A família de uma trabalhadora humanitária britânica denuncia um "limbo burocrático" após sua morte na Ucrânia.

A família de uma trabalhadora humanitária britânica que morreu em um ataque russo no leste da Ucrânia em junho passado disse na sexta-feira que eles estão em um "limbo burocrático" em meio a complicações na recuperação do corpo dela na frente ucraniana.

Annie Lewis Marffy, 69, viajou para a Ucrânia no final de maio com um carro carregado de suprimentos de sua casa perto da cidade de Exeter para a região de Kramatorsk, como parte de uma campanha humanitária organizada pela Aid Ukraine, uma ONG sediada no Reino Unido.

A pessoa com quem ela viajava, um ex-oficial militar, retornou à Polônia após adoecer gravemente, embora tenha continuado a viagem para Kramatorsk, apesar das sugestões de que poderia entregar a ajuda humanitária em Lviv. O último contato com o trabalhador ocorreu em 10 de junho, segundo a ONG.

Um relatório recente da polícia de Kramatorsk afirma que Marffy sofreu "ferimentos incompatíveis com a vida" após um ataque de drone russo entre 11 e 12 de junho, de acordo com a emissora britânica BBC.

A família do trabalhador, que explorou outras opções para recuperar o corpo, relatou que entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores inúmeras vezes para obter uma certidão de óbito, mas tudo sem sucesso.