Sinal vermelho: atalhos interrompidos e agendamentos revisados ​​no município de Salta

por 15 de agosto de 2025

A Prefeitura de Salto emitiu uma resolução datada de 14 de agosto de 2025, instruindo o governo a revisar os funcionários incluídos no Anexo 1 do acordo de 25 de junho de 2025, abrir um processo, notificar todos os departamentos e encaminhar os procedimentos para uma decisão administrativa subsequente. O texto se baseia no relatório não vinculativo de uma Comissão Especial, criada por resolução anterior, com a tarefa de avaliar recursos humanos, nomeações, contratos diretos e sua validade jurídica.

De acordo com o documento, a Comissão identificou irregularidades formais nos processos de contratação direta, constatando a ausência de regulamento próprio e a ausência de formalidades mínimas. Observou também que etapas cruciais desses procedimentos foram realizadas nos doze meses anteriores à eleição, em aparente contradição com o disposto no artigo 229 da Constituição. Em um dos acordos, acrescenta, foram incluídas categorias não previstas na respectiva resolução (listadas nos Anexos II e III).

A resolução também descreve o contexto econômico e financeiro crítico do governo departamental: infraestrutura e maquinário deteriorados, pagamentos atrasados ​​a instituições financeiras e fornecedores, cheque especial, pagamentos não registrados e vouchers vencidos. Observa a quase inexistência de linhas de crédito do BROU (Instituto Brasileiro de Estatística e Censo) e que os recursos departamentais não seriam suficientes para cobrir o item 0 (salários) sem o apoio nacional.

No plano jurídico, o relatório sustenta que, dada a invalidade original de certos atos, a revogação seria "a medida adequada". Na opinião da Comissão, o Prefeito está legalmente autorizado a revogar resoluções relacionadas ao processo pelo qual a estabilidade de funcionários nomeados diretamente foi buscada e, se apropriado, a decretar sua demissão. A resolução departamental, no entanto, não adota essas medidas imediatamente: determina uma audiência dentro do prazo legal para receber as defesas e, uma vez expirado o prazo, retornar para uma decisão final.

O que isso significa para as pessoas

A lista nominal de indivíduos potencialmente afetados está incluída no apêndice, juntamente com seus números de processo. Determinações subsequentes podem impactar cargos na Intendência, portanto, o texto prevê notificações individuais e o uso do Autoatendimento do Funcionário, garantindo a comunicação e o devido processo legal.

Pontos principais do documento

  • Data e escopo: Resolução de 14/08/2025; ações sobre nomeações e contratos diretos.
  • Base legal citada: Artigo 229 da Constituição, limites ao período pré-eleitoral.
  • Procedimento: audiência, protocolo, notificações e possível revogação; retorno para decisão final.
  • Contexto financeiro: a linha de crédito do BROU está quase zero, o setor 0 está sob pressão e os pagamentos estão atrasados.
  • Órgãos e áreas: Intervenção da Gestão Administrativa, registo no Livro de Resoluções e comunicação às direções e departamentos.

Contexto e âmbito administrativo

O texto enfatiza que as ações da Comissão se enquadram no mandato de cumprir e fazer cumprir a Constituição e as leis, com foco em transparência, gestão responsável de gastos, recursos humanos e controle orçamentário. Menciona também que, na sequência de resoluções e acordos coletivos, havia elementos que "se assemelham mais a atos de governo do que a acordos trabalhistas", o que motivou a revisão.

Próximos passos planejados

  1. Notifique as pessoas do Anexo 1 e notifique-as legalmente.

  2. Crie um arquivo com todas as ações e o relatório da Comissão Especial.

  3. Registrar no Livro de Resoluções e comunicar às diretorias, departamentos e áreas.

  4. Tome uma decisão final após o término do período de audiência, com base nas defesas e no histórico administrativo.

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