O duelo entre Racing Club e Peñarol pelas oitavas de final da Copa Libertadores de 2025 deixou tudo em aberto para uma revanche. Com o placar de 1 a 1 no Cilindro de Avellaneda , a torcida presenciou um confronto emocionante, repleto de gols, estatísticas impactantes e momentos de pura tensão.
Se você acompanhou a partida minuto a minuto, sabe que foi um jogo de vai e vem, com cada time mostrando suas habilidades e deixando claro por que esse confronto era um dos mais esperados da fase.
O início: Racing atacou primeiro
A equipe de Gustavo Costas entrou em campo determinada a impor sua vontade desde o início. Aos seis minutos do primeiro tempo , Adrián Martínez aproveitou uma falha defensiva do Peñarol para marcar o 1 a 0 para o Racing.
Aquele gol no início explodiu o Cilindro e deu à Academia a confiança para dominar a posse de bola. Naqueles primeiros 20 minutos, o Racing teve a posse de bola em 55% do tempo e criou três chutes a gol certeiros.
Você, leitor, pode imaginar a euforia da torcida da Academia: gol cedo na Libertadores é ouro puro.
A reação do Peñarol: o empate de Herrera
Mas o Peñarol, comandado por Diego Aguirre , reagiu rapidamente. Aos 14 minutos , o lateral Nahuel Herrera surpreendeu a todos ao invadir a área e, com um chute preciso, venceu Gabriel Arias, fazendo o 1 a 1 .
Esse gol silenciou momentaneamente o Cilindro e reacendeu a fé dos mais de 5.000 torcedores alvinegros que viajaram até Avellaneda.
O empate mudou a dinâmica: o Racing continuou a dominar a bola, mas o Peñarol mostrou sua garra uruguaia em cada parcial.
Estatísticas do primeiro tempo
No final do primeiro semestre, os números mostraram a tendência:
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Posse de bola: Racing 58% – Peñarol 42%
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Chutes a gol: Racing 10 – Peñarol 5
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Faltas: Racing 9 – Peñarol 8
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Passes corretos: Racing 112 – Peñarol 53
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Recuperações: Corrida 12 – Peñarol 3
Além da superioridade acadêmica nas estatísticas, o resultado refletiu uma partida acirrada, com dois times que não deram trégua.
Segundo tempo: tensão e luta em todas as jogadas
O segundo tempo começou com o Racing determinado a buscar o segundo gol. Em apenas cinco minutos, eles conseguiram três chutes a gol, com Solari e Balboa tentando algumas vezes. No entanto, o Peñarol se manteve firme na defesa, com Gularte e Méndez afastando tudo que entrava na área.
Aos 10 minutos do segundo tempo , o Racing já havia completado 206 passes contra apenas 80 do Peñarol, demonstrando claramente a diferença de abordagem. No entanto, os uruguaios permaneceram firmes em seu plano: resistir e apostar no contra-ataque.
Os duelos individuais mais marcantes
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Adrián Martínez (Racing): O atacante marcou o primeiro gol e sempre foi uma ameaça na área adversária.
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Nahuel Herrera (Peñarol): um herói inesperado com seu gol e uma peça-chave na defesa alvinegra.
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Gabriel Arias (Racing): Respondeu em momentos-chave, impedindo o Peñarol de conquistar a vitória.
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David Terans (Peñarol): Ele criou perigo em todas as bolas paradas.
Esses jogadores fizeram a diferença e mantiveram a intensidade viva em uma partida que não deu trégua.
A arbitragem de Wilmar Roldán
O colombiano Wilmar Roldán teve uma partida repleta de advertências. No total, ele mostrou três cartões amarelos (dois para o Peñarol e um para o Racing), todos justificados em um ambiente de muita tensão.
O processo de arbitragem foi fundamental para manter o controle, embora tenha resultado em algumas jogadas controversas que geraram discussão nas arquibancadas.
A batalha tática: posse vs. resistência
Se você analisar a partida com mais profundidade, verá dois estilos bem diferentes:
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Corrida: alta posse de bola, rápida circulação de bola e forte presença ofensiva.
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Peñarol: ordem defensiva, pressão seletiva e contra-ataques certeiros.
Esse contraste deu à partida uma sensação de xadrez tático, onde cada movimento poderia definir a série.
O que vem a seguir: a revanche em Montevidéu
Com o empate por 1 a 1 em Avellaneda, a disputa está em aberto. A partida final será disputada no Estádio Campeón del Siglo , onde o Peñarol tentará aproveitar ao máximo o fator casa, enquanto o Racing buscará uma vitória histórica fora de casa.
Os gols fora de casa não contam mais como critério de desempate na Copa Libertadores, o que significa que qualquer empate em Montevidéu levará a partida para os pênaltis.
Conclusão: Um clássico sul-americano de alta voltagem
O confronto entre Racing e Peñarol fez jus à história de ambos os clubes. Foi uma partida repleta de gols, polêmica, disputa por cada bola e um estádio impressionante em Avellaneda.
Para você, torcedor ou apaixonado por futebol, ficou claro que esta série tem todos os ingredientes de um clássico sul-americano: intensidade, torcida fervorosa e a incerteza de um desfecho que promete ser épico.