MADRI, 18 (EUROPA PRESS)
Portugal acordou segunda-feira com cinco incêndios florestais ativos e monitoriza com particular preocupação o incêndio que continua a devastar a zona da Covillana, no distrito de Castelo Branco, onde mais de mil bombeiros trabalham no terreno.
O governo de Luis Montenegro anunciou na noite de domingo uma extensão adicional de 48 horas do status de alerta geral, já que a onda de incêndios que começou no início de agosto continua inabalável.
Mais de 80 municípios nas regiões norte, centro e sul do Algarve permanecem em risco máximo, e os bombeiros trabalham contra o relógio para conter uma emergência que queimou dezenas de milhares de hectares em poucos dias. Desde o início do ano, mais de 185.000 hectares já arderam, mais do que em todo o ano de 2024.
Um responsável da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANPEC), Miguel Oliveira, indicou que o incêndio da Covilhã é o que conta com o maior número de meios mobilizados, com cerca de 1.100 efetivos e quase 370 meios terrestres, segundo a agência Lusa. A Câmara Municipal emitiu um novo alerta à população local na segunda-feira, alertando que o incêndio continua "fora de controlo".
Agravando a devastação causada pelos incêndios florestais nas montanhas portuguesas nas últimas horas, está a morte de um bombeiro que se dirigia para combater um incêndio no domingo. O veículo em que viajavam caiu numa ravina, deixando outros quatro feridos, um deles gravemente.
