P.Netherlands.- AMP.- O governo holandês está reduzido a dois partidos após desentendimentos sobre medidas contra Israel.

por 22 de agosto de 2025

MADRI, 22 (EUROPA PRESS)

O ministro das Relações Exteriores holandês, Caspar Veldkamp, ​​anunciou sua renúncia na sexta-feira após perceber que os desacordos dentro da coalizão governante sobre a imposição de novas sanções contra Israel são agora intransponíveis, o que também levou à saída de todos os representantes do Novo Contrato Social (NSC) do governo.

Veldkamp prometeu ao Parlamento na quinta-feira adotar punições em retaliação à situação humanitária na Faixa de Gaza, mas nesta sexta-feira ele viu em uma reunião que nem todos os ministros estão dispostos a fazê-lo.

Após vivenciar essa "resistência", o ministro anunciou que renunciará. "Não acredito que as coisas vão mudar, e meu escopo de ação é limitado", declarou ele em declaração à imprensa, divulgada pela emissora estatal de televisão NOS.

Mas o movimento não parou por aí. O líder do NSC e vice-primeiro-ministro, Eddy Van Hijum, também anunciou que todos os membros do partido com representação na primeira ou segunda linha do gabinete seguiriam a liderança de Veldkamp, ​​deixando as pastas do Interior, Educação e Saúde vagas.

O governo holandês está no poder desde junho, após a saída do Partido para a Liberdade (PVV), de extrema direita, de Geert Wilders, que deixou o bloco, até então reduzido a três partidos, sem maioria. Além do Conselho Nacional de Segurança (NSC), a coalizão também inclui o Partido Popular para a Liberdade e a Democracia (VVD) e o Movimento Camponês-Cidadão (BBB).

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