MADRI, 22 (EUROPA PRESS)
O número de mortos na queda de um helicóptero que transportava policiais por um drone em Amalfi, no departamento de Antioquia, noroeste da Colômbia, na quinta-feira, subiu para pelo menos 12 mortos e 13 feridos, disseram autoridades locais.
O grupo de mortos inclui um capitão, um segundo-tenente, um segundo superintendente e nove policiais de patrulha, de acordo com informações da Governadoria de Antioquia após sua identificação, divulgadas pela W Radio.
Os agentes participavam de uma missão de transferência de pessoal para auxiliar na erradicação de plantações de folha de coca quando foram atingidos pelo drone, que o presidente do país, Gustavo Petro, atribuiu à 36ª Frente do Estado-Maior Central (EMC).
O governador da região, Andrés Julián, também vinculou o ataque a dissidentes das FARC e, em particular, a um grupo liderado por Alexander Díaz Mendoza, conhecido como "Calarcá Córdoba", que ele acredita estar sendo tratado como um "anjinho" por Petro, apesar de suas atividades criminosas.
O ministro da Defesa, Pedro Sánchez, no entanto, atribuiu a queda ao Clã do Golfo, que "nada mais é do que um cartel de tráfico de drogas e terrorismo". "Como tal, será confrontado com toda a força do Estado", prometeu em sua resposta inicial.
Por sua vez, o diretor da Polícia, Carlos Fernando Triana Beltrán, lamentou a "ação terrorista" contra o helicóptero e prometeu que as forças de segurança continuarão a combater "esses criminosos que hoje trazem luto a um país inteiro". Tanto as Forças Armadas quanto a Polícia enviaram tropas para a área.