O COFE convoca uma greve nacional de 24 horas em 12 de agosto.

por 14 de agosto de 2025

O COFE convoca uma greve nacional para 12 de agosto após rejeitar a proposta salarial do governo. Adere à convocação geral do PIT-CNT.

A COFE anunciou uma greve de 24 horas para 12 de agosto devido a divergências salariais. Eles rejeitam o reajuste do governo e convocam uma assembleia permanente. A Fenapes também fará greve naquele dia devido ao orçamento da educação.


Representantes sindicais definem medidas em resposta à rejeição da proposta salarial oficial.

A Confederação das Organizações de Funcionários Públicos (COFE) anunciou nesta segunda-feira uma greve geral de 24 horas para 12 de agosto. A resolução foi tomada durante uma assembleia nacional que reuniu mais de 35 sindicatos de diferentes setores do setor público.

A medida responde à rejeição unânime da proposta salarial apresentada pelo Poder Executivo, que, segundo o comunicado oficial do COFE, é "absolutamente insuficiente" para sustentar o poder de compra atual. Além disso, foi observado que o reajuste não contempla aumentos reais nem aborda os casos de salários subpagos.

O dia escolhido para a greve coincide com a greve geral convocada pelo PIT-CNT sob o lema "mais trabalho e salários", que inclui também uma manifestação às 10h em frente à esplanada da Universidade da República.

Joselo López, representante do COFE, explicou que todos os sindicatos do setor público já haviam manifestado sua oposição à proposta durante a última rodada de negociações. A decisão de segunda-feira ratifica essa posição e deixa em aberto a possibilidade de um conflito maior caso mudanças substanciais não sejam feitas nas próximas reuniões.

O sindicato também decidiu se declarar em "assembleia permanente", aguardando novas reuniões da Diretoria Nacional, onde os próximos passos serão avaliados em função do andamento das negociações.

No mesmo dia, a Federação Nacional dos Professores do Ensino Médio (Fenapes) também realizará uma greve de 24 horas. Sua principal reivindicação, neste caso, é o aumento de verbas para promover mudanças no sistema educacional.

Neste contexto, o dia 12 de agosto promete ser um dia de múltiplos protestos nas ruas, marcado pela mobilização de diversos setores do Estado e do sindicato exigindo reajustes salariais e condições de trabalho mais justas.

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