O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, ameaçou na sexta-feira "destruir" toda a cidade de Gaza se o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) não "aceitar as condições israelenses" para um acordo de cessar-fogo.
"Ontem, aprovamos os planos do exército para derrotar o Hamas em Gaza: com fogo intenso, evacuações de moradores e manobras. Em breve, os portões do inferno se abrirão sobre as cabeças dos assassinos e estupradores do Hamas", disse ele em um comunicado divulgado nas redes sociais.
Nesse sentido, ele explicou que esse "inferno" durará "até que aceitem as condições de Israel para o fim da guerra" e esclareceu que a principal prioridade é a "libertação de todos os reféns" e o "desarmamento" do grupo armado palestino.
"Se não chegarem a um acordo, Gaza, a capital do Hamas, se tornará Rafah e Beit Hanoun. Assim como prometi, assim será", esclareceu Katz, dias após o governo israelense aprovar um plano para "tomar toda a cidade de Gaza".
A medida foi duramente criticada pelo Hamas, mas também por outros países da região, incluindo o Egito, que acusou Israel de frustrar a possibilidade de se chegar a um acordo com o grupo palestino. Para sua operação, apelidada de "Carruagens de Gideão II", o Exército israelense planeja enviar cerca de 60.000 reservistas para a cidade.