MADRI, 21 (EUROPA PRESS)
A Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos de Saúde (AEMPS) alertou nesta quinta-feira sobre o risco de vazamentos de ar nas células pneumáticas dos colchões de ar motorizados Axtair Automorpho Plus e Axtair One Plus, que podem causar o esvaziamento do colchão.
Estes colchões destinam-se a prevenir e auxiliar no tratamento de úlceras de pressão estabelecidas, dos estágios 1 a 4, para pacientes que permanecem acordados ou não durante o dia, ou que apresentam risco médio a muito alto de sofrer úlceras, pelo que o seu esvaziamento pode agravar lesões de pressão, gerar instabilidade com risco de quedas, lesões, dores e lesões na pele devido às altas pressões nos pontos de apoio.
Os produtos afetados são aqueles com células pneumáticas com números de lote F2212236A ou F2303333A, segundo informações da empresa valenciana Winncare, responsável por sua distribuição no país, que já enviou uma nota de alerta às clínicas ortopédicas e aos pacientes informando sobre o problema detectado e as ações a serem tomadas.
Os itens Axtair Automorpho Plus afetados são aqueles com números de lote 2321, 2330, 2339, 2322, 2331, 2340, 2323, 2332, 2341, 2324, 2333, 2342, 2325, 2334, 2343, 2326, 2335, 2344, 2327, 2336, 2345, 2328, 2337, 2346, 2329 e 2338.
No caso do Axtair One Plus, são aqueles com número de lote 2321, 2330, 2339, 2322, 2331, 2340, 2323, 2332, 2341, 2324, 2333, 2342, 2325, 2334, 2343, 2326, 2335, 2344, 2327, 2336, 2345, 2328, 2337, 2346, 2329 e 2338.
Se as células que compõem o conjunto pneumático do colchão de ar motorizado estiverem com defeito, poderá ocorrer um vazamento de ar, acionando um alarme sonoro e visual. Se o compressor não conseguir compensar o vazamento, outro alarme sonoro e visual soará, e a inflação será interrompida para evitar o superaquecimento da bomba.
Os pacientes que possuam um destes colchões deverão verificar o número de lote de cada célula automática e, caso coincida, entrar em contato com o serviço técnico autorizado do fabricante através do e-mail sat@winncare.es para efetuar a sua substituição.
Se um alarme sonoro ou visual for ouvido, ou se a perda de pressão persistir, ou se o colchão não puder manter a pressão terapêutica, o paciente deve interromper o uso e entrar em contato com o centro de serviço autorizado do fabricante.
As clínicas ortopédicas, por sua vez, devem identificar se comercializaram algum desses colchões e, em caso positivo, devem ler o aviso e comunicar aos pacientes as informações nele contidas.