O desconto do Imesi no combustível voltou a ser notícia no Uruguai. O ministro da Economia, Gabriel Oddone, informou aos prefeitos do litoral que o benefício, que havia sido reduzido de 40% para 32%, será reajustado para 35%. A medida atende à pressão das autoridades departamentais e às reclamações de moradores da fronteira com a Argentina, onde a diferença de preço entre gasolina e diesel impacta diretamente a economia local.
1. Qual é o desconto da Imesi em combustíveis?
O desconto do Imesi no combustível é uma ferramenta que visa equilibrar os preços nas áreas de fronteira. No Uruguai, o Imposto Interno Específico (Imesi) impacta fortemente o preço final da gasolina. Sem essa redução, abastecer em cidades como Salto ou Paysandú seria muito mais caro do que atravessar para Concordia ou Colón, onde os preços são mais baixos.
2. Como afeta a fronteira com a Argentina
A diferença de preço sempre gerou um fluxo constante de uruguaios cruzando o rio para abastecer do outro lado. Isso impacta os postos de gasolina locais e reduz a arrecadação de impostos. O desconto do Imesi no combustível busca conter essa perda e manter um certo grau de competitividade no litoral.
3. A reivindicação dos prefeitos da costa oeste
Os chefes de departamento Nicolás Olivera (Paysandú), Carlos Albisu (Salto) e Guillermo Levratto (Río Negro) exigiram que o benefício voltasse a ser de 40%. Eles apontaram que a redução para 32% complicou ainda mais a situação das emissoras locais, que haviam perdido clientes para a Argentina. Oddone respondeu que o governo elevaria o desconto de volta para 35%, mas não ao nível anterior.
4. 5 chaves marcantes para o novo ajuste
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O lucro sobe de 32% para 35%, sem chegar a 40%.
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A medida entraria em vigor em 1º de setembro.
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Abrange postos de fronteira com a Argentina.
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Ela surge das negociações entre o Ministério da Economia e os prefeitos.
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O objetivo é reduzir a fuga de consumidores para o país vizinho.
5. Opinião da oposição e reações locais
A oposição criticou duramente a redução anterior, acusando o governo de prejudicar a economia da fronteira. Comerciantes e postos de gasolina comemoraram o aumento de 35%, embora muitos insistam que não é suficiente.
6. Data estimada e aplicação da medida
Embora não haja uma resolução assinada, fontes oficiais indicaram que o aumento do desconto do Imesi nos combustíveis será implementado a partir de 1º de setembro. Ele será monitorado de perto pelo Ministério da Economia.
7. Impacto esperado na economia da fronteira
O ajuste pode trazer alívio para postos de gasolina e trabalhadores da indústria. No entanto, a diferença em relação à Argentina permanecerá grande enquanto os preços baixos persistirem do outro lado do rio.
8. Conclusão e debate aberto
O desconto do Imesi em combustível continua sendo uma ferramenta central na política de fronteiras do Uruguai. O novo ajuste busca atenuar a fuga de consumidores, embora não resolva totalmente a diferença com a Argentina.
👉 E você, acha que esse aumento de 35% será suficiente para impedir que os uruguaios cruzem a fronteira da Argentina para abastecer?