Pelo menos oito policiais foram mortos e outros oito ficaram feridos quando um helicóptero do governo foi abatido por um drone no noroeste da Colômbia, de acordo com o presidente Gustavo Petro, que atribuiu o ataque a um dos grupos dissidentes das FARC.
A queda ocorreu na região de Amalfi, no departamento de Antioquia. Os policiais participavam de uma missão de transferência de pessoal para auxiliar na erradicação de plantações de folha de coca quando foram atingidos pelo drone, que Petro atribuiu à 36ª Frente do Estado-Maior Central (EMC).
O governador de Antioquia, Andrés Julián, também o vinculou a dissidentes das FARC, particularmente a um grupo liderado por Alexander Díaz Mendoza, conhecido como "Calarcá Córdoba", que ele acredita ser tratado como um "anjinho" por Petro, apesar de suas atividades criminosas.
"Isto é paz total para (Petro)", disse o governador conservador, que se disse "atento a esta notícia, tão dolorosa para a democracia e triste para" as forças de segurança.
O ministro da Defesa, Pedro Sánchez, no entanto, atribuiu a queda ao Clã do Golfo, que "nada mais é do que um cartel de tráfico de drogas e terrorismo". "Como tal, será confrontado com toda a força do Estado", prometeu em sua resposta inicial.
Por sua vez, o diretor da Polícia, Carlos Fernando Triana Beltrán, lamentou a "ação terrorista" contra o helicóptero e prometeu que as forças de segurança continuarão a combater "esses criminosos que hoje trazem luto a um país inteiro". Tanto as Forças Armadas quanto a Polícia enviaram tropas para a área.