A causa da morte do menino do Parque Rodó foi determinada pela autópsia como infecção respiratória, de acordo com laudos aprovados por uma junta médica. A investigação continua em andamento para apurar como e quando ocorreu a infecção que levou à morte.
O histórico médico da criança revela episódios respiratórios desde o nascimento, com internações anteriores. Em 19 de julho, a criança caiu enquanto andava no colo do pai, de 67 anos, prática proibida no brinquedo infantil. Ela sofreu um traumatismo craniano e permaneceu na UTI do Serviço Médico Integrado por quase duas semanas, até receber alta no final de julho.
Em 11 de agosto, às 8h, sua mãe o encontrou inconsciente na casa da família em Colinas de Solymar (Canelones). Ele havia passado por uma tomografia computadorizada dias antes e um retorno estava marcado para 18 de agosto. promotora de Ciudad de la Costa , Cristina Falcomer , ordenou uma autópsia. O laudo inicial não revelou a causa. Portanto, foram solicitados exames complementares de patologia e toxicologia, cujos resultados recentes concluíram que sua morte foi devido a uma infecção respiratória.
Causa da morte do menino do Parque Rodó: pistas médicas e judiciais
O laudo de patologia atribui o resultado a uma infecção respiratória, sem relação com a queda de julho. O conselho médico endossou essas conclusões. O laudo toxicológico não apresentou achados que alterassem essa determinação. Com base nisso, a promotoria continua suas investigações para determinar a origem da infecção e incluí-la no histórico clínico da criança.
No âmbito judicial, o processo inclui histórico médico, exames de imagem , laudos de UTI, laudo de autópsia e parecer da junta médica. A promotoria ampliará suas alegações e avaliará medidas adicionais caso surjam novas informações. O foco central do caso hoje é a causa da infecção e sua rastreabilidade temporal.
Breve cronograma e pontos de verificação
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19 de julho: Queda no passeio; traumatismo craniano; admissão na UTI.
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Fim de julho: alta médica.
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11 de agosto, 8h: A criança foi encontrada inconsciente em casa.
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Autópsia inicial: nenhuma causa conclusiva.
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Especialidades complementares: anatomia patológica e toxicologia.
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Resultado atualizado: infecção respiratória como causa da morte; queda não relacionada.
Ao mesmo tempo, aplicam-se normas de segurança aos brinquedos infantis. A recomendação de não carregar crianças no colo durante o passeio visa reduzir o risco de quedas. Essa exigência consta nos manuais de operação e na sinalização do parque.
A autópsia e os exames complementares seguem um protocolo padrão: identificação do corpo, exame externo e interno, coleta de amostras para histopatologia e toxicologia e elaboração de laudo técnico com conclusões e justificativas. Quando uma junta médica aprova um laudo, cada especialista analisa as evidências disponíveis e firma sua concordância com o raciocínio causal. Nesse caso, a determinação de infecção respiratória como causa da morte implica que, clinicamente, o processo infeccioso foi suficiente para explicar o desfecho fatal . A afirmação "nenhuma relação direta" com a queda refere-se à causalidade médico-legal: não há comprovação de nexo imediato entre o evento traumático e a morte.
Paralelamente, o Ministério Público geralmente preserva a cadeia de custódia de registros médicos, radiografias, tomografias computadorizadas e registros de UTI, bem como declarações adicionais. Também pode solicitar documentação da operadora de jogos: licenças, planos de manutenção, registros de inspeção, manuais do usuário e sinalização. Esses documentos não alteram a determinação clínica, mas regulam o cronograma e as potenciais responsabilidades administrativas.
Em relação à segurança, os manuais dos parques estabelecem regras preventivas bem conhecidas: dispositivos de retenção obrigatórios para passageiros, proibição de transportar crianças no colo durante o passeio, controles de altura mínima, fechamentos e travas verificados e supervisão constante. Informar e fazer cumprir essas diretrizes reduz riscos e auxilia usuários e operadores.
A causa da morte da criança do Parque Rodó está sendo relatada com sigilo, pois a criança é menor de idade. Boas práticas jornalísticas recomendam evitar detalhes desnecessários sobre a família e o endereço, concentrando-se em fatos verificados e fontes identificáveis. À medida que novos relatos forem disponibilizados – por exemplo, culturas ou estudos específicos que expandam a anatomia patológica – o Ministério Público atualizará o arquivo e decidirá se novas medidas são apropriadas. O foco agora é estritamente técnico: determinar a origem da infecção, sua evolução ao longo do tempo e quaisquer fatores concomitantes que surjam da documentação clínica e dos laudos periciais.
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O que a autópsia determinou? Infecção respiratória.
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A queda teve relação direta? Não, segundo a junta médica.
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Quais exames foram realizados? Anatomia patológica e toxicologia.
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O que vem a seguir para o Ministério Público? Determinar a fonte da infecção.
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Quais regras se aplicam aos brinquedos? Não são permitidas meninas ou meninos no colo; o uso de cinto de segurança é obrigatório.
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Link: https://www.gub.uy/ministerio-salud-publica Ministério da Saúde Pública