Ataque à procuradora-geral Mónica Ferrero: suspeito acusado e preso

por 30 de setembro de 2025
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Ataque à Procuradora-Geral Mónica Ferrero: acusação e prisão preventiva

O ataque à Procuradora-Geral da República, Mónica Ferrero, continua sendo investigado pelas autoridades judiciais e policiais uruguaias. Na tarde desta terça-feira, o homem preso no último domingo foi indiciado por diversos crimes e mantido em prisão preventiva até 28 de março de 2026. A decisão foi adotada pelo tribunal como medida cautelar enquanto a investigação prossegue para identificar outros possíveis autores do ataque à autoridade de mais alto escalão do Ministério Público.

Crimes atribuídos e informações oficiais

Segundo Javier Benech, Diretor de Comunicação do Ministério Público, o detido é acusado de conspiração criminosa, agressão agravada, vandalismo e receptação. As acusações fazem parte da investigação dos eventos que colocaram em risco a segurança do Procurador -Geral e geraram ampla repercussão política e judicial.

A medida de prisão preventiva foi solicitada pelo Ministério Público e concedida pelo juiz presidente para garantir o andamento da investigação, impedindo que o acusado fuja ou interfira no processo. No Uruguai, essa medida cautelar é aplicada em casos graves, com riscos processuais específicos.

Ataque à Procuradora-Geral Mónica Ferrero e a situação da mulher detida

Uma mulher também foi presa no domingo, juntamente com o réu. No entanto, após analisar as provas reunidas contra ela, a Promotora de Narcóticos Angelita Romano ordenou sua soltura. A decisão foi tomada devido à insuficiência de provas para mantê-la presa.

As fontes consultadas indicaram que a mulher continuará sob investigação, embora em liberdade, enquanto são analisadas outras provas que possam ligá-la ou excluí-la definitivamente do caso.

Impacto institucional do atentado à Procuradora-Geral Mónica Ferrero

O ataque à Procuradora-Geral Mónica Ferrero foi descrito pelas autoridades como um ato de enorme gravidade institucional. Como autoridade máxima do Ministério Público, Ferrero desempenha um papel fundamental no combate ao crime organizado e na supervisão de promotores em todo o país.

Embora nenhum detalhe específico sobre o modus operandi do ataque tenha sido divulgado até o momento, a investigação visa determinar se o incidente está ligado a organizações criminosas que têm sido alvo de investigações por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

No Uruguai, esses tipos de incidentes têm forte impacto social. A população acompanha de perto o andamento do caso, em um contexto em que a segurança pública e a presença do narcotráfico estão no centro da agenda política.

Expectativas em torno da pesquisa

O juiz fixou o período de prisão preventiva até o final de março de 2026, dando ao Ministério Público um prazo estendido para reunir provas, colher depoimentos e finalizar as acusações formais. Durante esse período, as autoridades esperam identificar outros indivíduos que possam ter participado do planejamento ou da execução do ataque.

Ao mesmo tempo, fontes oficiais indicaram que estão considerando reforçar as medidas de segurança em torno da chefia do Ministério Público, bem como nos prédios dos tribunais e nas promotorias . Esses protocolos são aplicados rotineiramente quando há riscos associados a ameaças de grupos criminosos.

Impacto na vida cotidiana

O caso também repercute no cotidiano dos uruguaios. Em bairros de Montevidéu e do interior, onde o crime organizado afeta famílias que lutam para sobreviver, este episódio está causando preocupação. Pessoas no ônibus ou na fila do supermercado dizem que, se pudessem atacar o procurador-geral, qualquer um poderia ser exposto.

Portanto, além dos detalhes técnicos das acusações, o processo judicial assume um forte valor simbólico. Os cidadãos esperam respostas claras e uma mensagem firme de que o Estado mantém o controle sobre aqueles que contestam a lei.

O que está por vir

A investigação continuará nos próximos meses com novas investigações. Perícia técnica, análise de comunicações e investigações subsequentes estão planejadas para reconstruir os vínculos do detido com outros suspeitos .

Enquanto isso, a procuradora-geral Mónica Ferrero permanece no comando da instituição, coordenando o trabalho dos promotores especializados em crime organizado, narcóticos e lavagem de dinheiro.

O resultado deste caso será fundamental para avaliar a capacidade do sistema judicial de enfrentar estruturas criminais complexas. Por enquanto, a prisão preventiva marca o início de um processo de longo prazo que manterá as autoridades e o público em suspense.

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