MADRI, 21 (EUROPA PRESS)
O Alto Tribunal Militar da República Democrática do Congo (RDC) absolveu na quinta-feira François Beya, ex-conselheiro especial de segurança do presidente Félix Tshisekedi, que foi processado por três anos por conspiração contra o chefe de Estado e "incitação de militares a cometer atos contrários à disciplina".
O tribunal também absolveu outros dois réus, enquanto sentenciou dois soldados que já haviam cumprido suas penas em prisão preventiva, de acordo com o site de notícias congolês Actualité. No entanto, no início deste mês, o Ministério Público solicitou uma pena de um ano para Beya e seus co-réus, incluindo seis meses de liberdade condicional, citando fatores atenuantes relacionados à saúde.
Beya, de 69 anos, foi preso em fevereiro de 2022 por seu suposto envolvimento em uma tentativa de golpe e permaneceu detido por sete meses antes de ser liberado por motivos médicos. Em agosto, ele viajou para a França para tratamento e mora lá desde então.
Antes de sua prisão, ele era uma figura-chave na inteligência congolesa e serviu sob Mobutu Sese Seko (1971-1997), Laurent-Désiré Kabila (1997-2001), seu filho Joseph Kabila (2001-2019) e Tshisekedi (2019-presente).