Prefeitura de Salto no vermelho: mais de 1 bilhão em dívidas acumuladas pelo governo da Frente Ampla

por 14 de agosto de 2025

Carlos Albisu alertou que a Salto não pode pagar os salários de julho devido a uma dívida herdada de 287 milhões de euros com o Banco República. A empresa está buscando soluções com o conselho departamental e o Tribunal de Contas.


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O município de Salto está buscando apoio urgente do BOU para cobrir salários atrasados.

O prefeito de Salto, Carlos Albisu, alertou neste sábado que a administração departamental não dispõe dos recursos necessários para pagar os salários de julho e que a situação depende das negociações em andamento com o presidente do Banco República, Álvaro García, para liberar os fundos necessários para realizar os pagamentos.

Segundo Albisu, o governo anterior deixou uma dívida de 287 milhões de pesos com o Banco República, que deveria ter sido quitada até 30 de junho, mas isso não aconteceu. "Tivemos que ir à Diretoria Departamental para solicitar uma prorrogação, porque senão não conseguiríamos pagar os salários deste mês", disse o funcionário.

O prefeito reconheceu que a informação sobre essa dívida não havia sido comunicada durante o processo de transição e que a situação os pegou de surpresa. "Não estava na pauta, não esperávamos. Soubemos agora e estamos tentando resolver o mais rápido possível", afirmou.

O Município está atualmente em negociações com o Tribunal de Contas, a Diretoria Departamental e o Banco República com o objetivo de encontrar uma solução a curto prazo. Albisu foi enfático ao afirmar que, até sábado, 27 de julho, o município não tinha os recursos necessários para efetuar os pagamentos.

Além da dívida com o banco, Albisu explicou que também recebeu uma dívida de fornecedores superior a 800 milhões de pesos, complicando ainda mais a situação financeira do Município.

A equipe econômica do governo departamental garante que está trabalhando contra o relógio para evitar atrasos que impactem diretamente a renda dos funcionários municipais, muitos dos quais dependem de seus salários para cobrir despesas essenciais.

A situação financeira de Salto destaca as dificuldades que alguns governos departamentais enfrentam após uma mudança de administração, especialmente quando não há uma comunicação clara de passivos e compromissos pendentes.

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